terça-feira, 2 de outubro de 2007

Segurança até no campo

A violência chegou na zona rural. Sexta-feira, assisti a uma reportagem no "Jornal Nacional" onde fazendeiros de Minas Gerais estavam gastando uma média de 2 mil reais por mês na segurança privada das fazendas.

A polícia de algumas cidades criaram a patrulha rural e as fazendas estavam totalmente equipadas com sistemas de segurança. Mas, mesmo assim, os roubos e a violência continuavam.

No campo, os bandidos agem na calada da noite. Não são tão audaciosos como os urbanos que nos abordam à luz do dia em qualquer lugar. Esses são mais precavidos. Enquanto todos dormem, eles invadem propriedades e levam produtos para lavouras, ferramentas, animais e até tratores. Tudo é vendido clandestinamente nas cidades.

A população rural perde o seu precioso sossego, começamos a ver a paz do campo sumir. Não tem pra onde correr, a violência está por toda parte. Já saiu do controle das autoridades.

Em breve, meus pais e meus tios já não falarão mais, uma frase que eu tanto ouvia quando ia visitá-los: “Minha filha, larga esse Sun Paulo e vem pra junto de nóis, aqui num tem assartante, num tem esse povo louco, aqui que é lugar bom de vivê!”

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