sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Segurança privada e seqüestro

Segunda-feira, dia 24 de setembro, reencontrei um amigo que não via a muito tempo. Conversa vai conversa vem, e ele me contou que sofreu uma tentativa de seqüestro á quatro semanas antes. Tinha ido viajar e deixado o carro com a familia, e quando um dos familiares foi sair com o carro, foi seqüestrado por mais de um bandido e levado para um cativeiro.

Tudo foi resolvido e o seqüestrado entregue a familia, porém sofreu muitos ferimentos e passou alguns dias no hospital por ferimentos mais graves.
Meu amigo não pensou duas vezes, grampeou telefones, não sai de onde estiver antes de avisar a familia que está saindo, trocou o carro por um todo blindado e insufilmado.

Esse é o preço que se tem que pagar por ter uma vida financeira confortável.
Até quando, ou até que ponto as pessoas vão por dinheiro. Não é justo para uma pessoa que luta durante anos na vida, se empenha em um trabalho para nele crescer, e derrepende é visto em um labirinto sem saída, onde ou entrega o quanto de dinheiro, de sua conquista, que pedirem, para uma pessoa ou grupo o qual invade a privacidade, ou então apanha até morrer.

Não é justo, não poder disfrutar de suas conquistas, por medo de algum cidadão estranho lhe tirar este prazer.
Até quando será preciso blindar até o pneo do carro para poder ter certa segurança?

E muitas vezes quem planeja um seqüestro, não são delinqüentes de esquina, e sim pessoas estudadas e muitas vezes de boa familia, que quando é preso, paga para poder ter uma ótima cela, além de tv á cabo, dvd, e todas as mordomias de que uma pessoa com ensino superir tem em um presídio.

Esses freqüentes seqüestros, só iram diminuir, quando essa palhaçada da lei brasileira for mudada e seguida. Pois não tem cabimento diferenciar os detentos por escolaridade, quando todos estão presos por cometerem crimes.

O que um criminoso com escolaridade tem de diferente de um outro criminoso sem? Séra que o problema não está em maior parte no legislamento brasileiro? Na confiança da segurança pública?

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Segurança Privada e sua ilegalidade

O Bem Pará, em uma reportagem, afirmou que o mercado informal de seguranças privada supera o número de empresas autorizadas pela Policia Federal. Apenas 70 empresas são legalizadas enquanto 91 empresas continuam na ilegalidade tendo um acréscimo de 30% de empresas clandestinas, se compararmos com a quantidade de empresas legalizadas.

Segundo o presidente do SINDESP, Jéferson Nazário, empresas clandestinas não possuem critérios nem responsabilidades já que acolhem pessoas não habilitadas e sem curso de formação. Isso compromete o bom serviço e coloca em risco a vida dos cidadãos.

O aumento em demasia de empresas ilegais é decorrente, principalmente, pela falta de legislação que não responsabiliza quem contrata e quem oferece o serviço de segurança privada.

Mais Informações Sobre Empresas de Segurança Clandestinas

O que são empresas Clandestinas?
São empresas que desempenham funções de segurança e vigilância sem estarem regularizadas em condições técnicas e legais.

Contratação de Funcionários
• Admissão de pessoas não habilitadas;
• Sem verificação de antecedentes criminais;
• Sem exames de saúde física e mental;
• Porte de arma em nome de pessoa física;
• Sem critério do mínimo indispensável de escolaridade;
• Não respeita o piso salarial determinado pela categoria;
• Seu funcionário não tem seguro de vida;
• Não recolhe os encargos sociais;
• Não arca com as responsabilidades civil e criminal.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Culpados ou inocentes?

Você já se sentiu culpado pela violência? Já parou para pensar nas verdadeiras causas de atos criminosos?

As pessoas são educadas em famílias com uma base moral. Aprendemos, desde crianças, com nossos pais o que é certo e errado.

Será que a forma como educamos os nossos filhos os prepara para serem seres humanos do bem Ou ninguém põe a mão no fogo por ninguém? Lembremos o que todos dizem: a maior causa da violência é a impunidade.

E um criminoso, um assaltante, um trombadinha, que valores morais essa pessoa teve afinal? Sob qual teto foram educados? Pode ter sido tanto em um chão de mármore ou sob as tábuas de um barraco na favela. E isso é culpa de quem?

A sociedade se redime e se consola ao pensar que paga seus impostos e, portanto, o governo tem obrigação de suprir as necessidades sociais de todos. Na verdade tem sim, mas sabemos que não é bem isso o que acontece.

E a ressocialização do criminoso? Como ele sairá de uma penitenciária sem representar perigo à sociedade, se ainda não construiu dentro de si um código moral aceitável das pessoas com as quais ele voltará a conviver?

Hoje só convido os caros leitores a uma reflexão: Somos culpados ou inocentes?

A mitologia revolucionária enxerga o homem como mero produto do meio em que vive – Sartre “o inferno são os outros”. Rousseau acreditava que o homem nascia puro como um “bom selvagem” e que era a maldita realidade social que o tornava mau e Karl Marx é claro: “Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é inversamente o seu ser social que determina sua consciência.”

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Segurança não resolve tudo

Todo dia de receber a aposentadoria é dia de tensão também. Os assaltantes já ficam preparados para assaltarem os idosos logo depois deles saírem ou, às vezes, até dentro do próprio banco.

Os seguranças existem, mas você confia plenamente neles? Como as portas do banco, em certas vezes, travam mesmo que você não tenha nenhum material metálico e, em outras, assaltos acontecem.


Eu, outro dia mesmo, ouvi um caso de um senhor que foi tirar dinheiro e levou uma coronhada na cabeça. Ele ficou nervoso e não conseguiu retirar o dinheiro. Nesse caso, o idoso teve sorte, pois os assaltantes desistiram e foram embora, mas estamos cansados de ver casos em que não é isso que acontece.

É muito difícil controlar quem entra e quem sai dos caixas eletrônicos, pois eles ficam na parte de fora dos bancos. Não adianta exigir uma "vistoria pesada” em todos que entram e que saem, portanto, o melhor a se fazer é tomar cuidado e tentar chamar o mínimo possível a atenção dos assaltantes de plantão.

domingo, 23 de setembro de 2007

Jornalistas policiais

Avenida Senador de Queiroz, Rua Florêncio de Abreu e imediações da 25 de março. Não é novidade para os paulistanos, que o centro velho de São Paulo é um lugar propício a assaltos e assédio a nossa privacidade e liberdade de ir e vir.

Não podemos ter distrações enquanto andamos pelas ruas e nem fraquejar diante de uma desconfiança.

Mas esta semana comprovamos ainda mais essa afirmação. A violência é explicita, mesmo uma pessoa andando sob alerta pode ser alvo dos trombadões da 25. As vitimas são escolhidas pelo bolso, se estiver cheio é presa certa.

Os membros da quadrilha são ordenados e organizados, em questão de segundos a pessoa é empurrada violentamente, enquanto outro arranca do bolso a carteira. Eles fogem em seguida cada um em uma direção. O dinheiro arrecadado nos assaltos é guardado com uma menina, uma espécie de banco ambulante, e é dividido entre os membros que voltam aos mesmos locais para outras empreitadas.

Eles foram flagrados por uma equipe de reportagem, e dois dos assaltantes foram detidos. Mas esta novela já está no ar há algum tempo, a cerca de 3 anos eu trabalhava no centro, na região da Praça da República. O meu patrão um senhor de 70 anos, que trabalhou a vida toda honestamente foi assaltado exatamente desta mesma forma. Com uma única diferença. No momento em que foi empurrado perdeu o equilíbrio é caiu, teve várias luxações e pela sua idade ficou bem machucado.

Não sei dizer o que é pior se é este caso em si, ou o tempo que acontece isso no centro de São Paulo, todos os dias, com várias pessoas diariamente e nunca ninguém fez nada.
Foi preciso uma denúncia da mídia para que as autoridades abrissem os olhos para um problema tão cotidiano.

Acabei de ter uma idéia: Amigos jornalistas: vamos fazer o trabalho de segurança neste país! Acho que nosso trabalho será mais eficaz, e denunciando manteremos a população protegida de atos como esse.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Segurança Privada não é a solução

O trabalhador brasileiro da classe média - que já paga impostos para um monte de coisa, pois vive em um dos países que mais cobra imposto nesse mundo- se quiser dar qualidade de vida para a sua família, além de pagar pela educação e saúde, agora tem que gastar aproximadamente 4% da sua renda anual em algum serviço de segurança privada para ver o seu patrimônio protegido.

Essa é a realidade de várias famílias com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil que gastaram, no ano de 2006, 4,31% da renda bruta anual familiar em segurança, o terceiro maior custo, atrás apenas da educação e da saúde.

Mas será que são todos os brasileiros que possuem uma renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil? Será que gastar aproximadamente 4% da renda familiar anual é uma solução? O aumento da violência mudou o comportamento das famílias brasileiras, e isso, assim como todos os dados apresentados, é prova de que o problema da violência é uma questão que toda a sociedade deve discutir para saber o que cobrar dos nossos governantes

Fonte: Bem Pará - O Portal Paranaense

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Tráfico

Policiais do Denarc (Departamento de investigação sobre Narcóticos) apreenderam, entre a noite de ontem e madrugada de hoje (20), mais de 220 quilos de entorpecentes, entre cocaína, maconha e ecstasy, além de substâncias (lidocaína e cafeína) usadas para confecção de drogas, no km 37 da Rodovia dos Bandeirantes, município de Caieiras, Grande São Paulo, e na Vila Santa Catarina, próxima a Favela Alba, na zona sul da Capital.

Os policiais investigavam o tráfico de entorpecentes e pontos de venda, na região da Vila Santa Catarina, quando souberam que D.J.R.J., 35 anos, o "Gordão", estaria abastecendo o tráfico local.

Uma campana foi montada em um posto de gasolina na Rodovia dos Bandeirantes, próximo ao trevo do Rodoanel Mário Covas, local que os policiais sabiam que ele e mais um amigo iriam se encontrar para depois seguir até a cidade de Campinas, onde pegariam os entorpecentes. "Gordão" chegou num veículo Gol branco e encontrou com o comparsa, M.P.R., 31, em um Corsa vermelho, acompanhado de uma mulher com uma criança de colo, que foram deixados num shopping center de Campinas. Na cidade, eles entraram em um lava-rápido e após alguns minutos, retornaram para a Capital, mas antes, pegaram a mulher e a criança no shopping. Toda essa movimentação foi acompanhada pelos investigadores. Os policiais do Denarc pediram reforço policial e no km 37 da Rodovia dos Bandeirantes abordaram os dois carros.

Durante a revista nos veículos foram encontrados sacos plásticos com pó branco guardados nos porta-malas. Todos foram presos e encaminhados ao Denarc. Após o interrogatório, os dois criminosos apontaram mais um integrante do grupo.

Os policiais foram até a casa de E.V.S., 38, na rua Artenis, 48, na Vila Santa Catarina, onde funcionava um laboratório. Foram localizados utensílios plásticos para fazer mistura de entorpecentes, duas balanças, uma espingarda calibre 38, uma pistola calibre 380 e várias munições. Além disso, também foram encontradas algumas porções de maconha, lidocaína, cafeína, cocaína e alguns comprimidos de ecstasy.

A droga foi encaminhada para o Instituto de Criminalística e os três foram presos em flagrante. Após pesquisa sobre os antecedentes criminais dos indiciados, constatou-se que M. era procurado pela justiça desde novembro de 2005.

De acordo com o site do governo do Estado de São Paulo, a polícia é sempre prestativa para a segurança publica. Mas será que é sempre assim mesmo?

Fonte: SSP - Secretaria da Segurança Pública

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

As atividades de segurança privada são regulamentadas, autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal.

São consideradas atividades de segurança privada:

- Vigilância patrimonial - atividade praticada dentro dos limites de estabelecimentos, urbanos ou rurais, públicos ou privados, com o intuito de proteção de patrimônios. Entretanto a vigilância patrimonial só será permitida dentro dos limites estabelecidos, e o segurança deverá estar com seu seguro de vida em dia.

- Transporte de valores – baseia-se no transporte de valores em espécie ou bens, com a utilização de veículos comuns ou especiais. Sendo que as empresas que transportarem qualquer valor/bem deverão possuir no mínimo quatro vigilantes por veículo, com a inclusão do condutor.

- Escolta Armada – tende a ser utilizada para a garantia de qualquer tipo de carga/valores. Como no transporte de valores, a escolta armada deverá possuir quatro vigilantes por veículo, incluindo o motorista.

- Segurança Pessoal – a atividade de segurança pessoal é desempenhada com a intenção de preservar integridade física de pessoas.

- Cursos de Formação: são indispensáveis na formação, especialização e reciclagem de seguranças (vigilantes)

Fonte: Ministério da Justiça

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Treinamento específico

A segurança privada precisa ter qualidade, pois um profissional mal treinado pode cometer erros irreparáveis. Outro dia vendo TV eu vi um segurança agredindo um repórter de maneira não tão defensiva e sim mais por raiva.

A Portaria 992/95-DG/DPF especifica no seu artigo 84 que "as empresas de segurança privada, nas categorias vigilância e transporte de valores, deverão providenciar para que seus fiscais e inspetores de segurança freqüentem curso específico voltado para suas atividades funcionais".
"A Coordenação-Geral recomenda que esses profissionais façam também o curso de formação de vigilantes porque, para atuarem na atividade administrativa, precisam ter conhecimento da atividade-fim, e esse conhecimento só é adquirido por meio de curso de formação de vigilante".

Um segurança bem treinado é tão importante quanto um jornalista ético. Portanto, se existem cursos
para uma boa formação desses profissionais é bom que seja sempre lembrado e vistoriado pelos órgãos competentes.

Fonte: Portal da Segurança

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Não é só coisa de milionário

O monitoramento eletrônico, hoje, é o campeão de vendas e responde por 70% dos serviços de segurança privada vendidos em todo o País, pois têm um preço mais acessível para a população.

Os rastreadores de veículos por satélite também deixaram de ser exorbitantes. Uma empresa, em São José dos Pinhais, cobra R$ 900 pelo rastreador por GSM (celular) ou GPS (satélite), e mais mensalidade de R$ 98. Há alguns anos, este tipo de aparelho não custava menos de R$ 5 mil.

Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança privada do Paraná (Sindesp-PR), Jefferson Nazário, os aparelhos que detectam arrombamentos e acionam a central de segurança à distância custam em média R$ 1.000 e uma mensalidade de aproximadamente R$120. Mais de 50 mil pessoas, em Curitiba, já contrataram esse tipo de serviço.

Com os preços mais acessíveis, o mercado de segurança privada, antes restrito a milionários, começa a ser apresentado para a classe média e já possui um faturamento global de R$ 14 bilhões no Brasil. Esse faturamento é três vezes mais que o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) destinará em políticas de segurança pública, até 2010, nas 11 regiões metropolitanas mais violentas do País, incluindo Curitiba.

Mais uma vez, podemos concluir que esses números são resultados do aumento da violência nos últimos anos. E o mercado de segurança privada enxerga no trabalhador da classe média- que, cansado de pagar impostos e não ver resultados, resolve pagar para ver ao menos o seu patrimônio bem protegido- um ótimo público para os seus produtos.

Fonte: Bem Pará - O Portal Paranaense

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Segurança privada supera policiais civis e militares no Brasil

"O número de agentes de segurança privada supera o de policiais civis e militares no Brasil. Segundo o sociólogo André Zanetic, o grande salto no número dessas empresas ocorreu nas décadas de 1980 e 1990. De acordo com dados da Polícia Federal de 2004, o número de agentes da segurança privada é de 1,148 milhão, "mas deve chegar a 2 milhões se forem contados os trabalhadores sem registro legal, embora não existam dados sobre isso", ressalta."

Simplismente se a segurança pública não pode nos proteger, partimos para a busca de serviços particulares como uma forma de segurança. Porém não sendo todos que têem condições financeiras, e assim ficando a mercê da violência e contando com uma segurança pública precária, pois não existe um investimento na policia brasileira, bom não é apenas na segurança que falta empenho, como também em tantas outras áreas públicas, como escolas por exemplo.
Até quando será que precisaremos buscar formas alternativas de segurança no Brasil?
Onde está o direito de ir e vir, de viver, de cada cidadão? Um direito que não deveriamos ter que emplorar para ter...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Segurança Privada - Fiscalização e infrações da portaria 387/06


O livro é indicado para profissionais do ramo de segurança, principalmente a privada, abordando de uma forma didática os limites da fiscalização, como a investigação de crimes e infrações. A obra é composta por opiniões fundamentadas em legislações.

O livro promove mudanças radicais no conceito de fiscalização atual, servindo como base de orientação para empresas e funcionários que se interessem por um novo ponto de vista, além de análises simples e minuciosa de 88 infrações destinadas às empresas de segurança, mostrando a inaplicabilidade de certas infrações.

Esse é apenas um dos diversos livros que o Portal da Segurança disponibiliza em seu site.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Salvo pelo vigia de rua

Se não fosse engraçado, seria dramático, o episódio que aconteceu na minha casa no final de semana passado. Meu irmão estava em casa sozinho com meu primo quando o alarme disparou, ele desesperado foi até a cozinha apanhou uma faca e saiu pela casa para enfrentar o ladrão. A cena dele andando pela casa com uma faca na mão foi no mínimo engraçada, e ele próprio morreu de rir ao relatar o fato. Ainda mais quando contou que o motivo era um bêbado que estava tocando a campainha pedindo comida. Meu irmão foi salvo pelo vigia de rua, que chegou rapidamente em uma moto, e resolveu o problema e ao certificar-se que estava tudo em ordem voltou ao seu posto.

Os vigias de rua aumentam à medida que cresce a violência nas cidades, com segurança precária nós cidadãos temos que apelar com tudo para nos sentirmos um pouco mais protegidos, e essa nossa insegurança desenfreada alimenta essa classe trabalhadora.

Eles geralmente trabalham sem formalidades legais, e são remunerados através de arrecadações entre os moradores de uma determinada rua, cada morador paga uma quantia e alguns chegam a pagar somente 5,00 por mês pelo serviço.
Munidos de apito, motocicletas, bicicletas e porretes, a função deles é inibir a ação criminosa, ativando os alarmes, chamando a polícia ou até mesmo atacando os marginais. É uma profissão perigosa e arriscada.

A esse ponto chegamos, assim como a saúde e a educação temos que pagar por segurança, alem da tensão de certos momentos, quando ouvimos um barulho, como meu irmão naquela noite, andando pela casa com a faca na mão.
Nossa paz e sossego são violentados a cada dia toda vez que tomamos conhecimento de um assalto, ou de algum crime no nosso bairro ou cidade.

Vivemos sobre uma pressão e nos trancamos nas nossas casas sob a proteção de vigias de rua muitas vezes pouco treinados e sem qualificação o bastante para tão árdua tarefa.

Quando eu morava no interior e anoitecia, tínhamos medo de aparecer alguém na rua, e corríamos se aparecia alguém, era medo de assombração. Agora se ando na rua sozinha, rezo pra ver uma pessoa, uma companhia qualquer, caso haja um assalto ou coisa parecida, eu não esteja sozinha, e nem que for assombração, está valendo se pelo menos puder chamar a policia.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Seguro para mim

Seguro para minha casa, seguro para meu carro, seguro para mim?
Você já deve ter visto algum carro com um adesivo pequeno e amarelo. De tanto ver esses adesivinhos fiquei curiosa para saber do que se tratava e descobri que era uma seguradora de carros e a cada dia que passa, eu vejo mais e mais daqueles como uma praga ou um ideal, como se alguém dissesse: sou de direita ou de esquerda, ou, não leve meu carro embora, pois eu tenho segurança e você não vai conseguir ir tão longe.


Procurando mais um pouco, descobri que o nome da empresa era DNA Security e significa Distribuição Numérica de Autenticidade. O que eles fazem é gravar várias partes do seu carro com o número do chassi, assim, segundo eles quem compraria um carro roubado para desmanche não teria interesse em comprar, por exemplo, uma porta gravada.

Se for preciso colocar seguro eu coloco, se for gravar meu carro inteiro com o número do chassi eu gravo, se precisar de satélite também. Tudo para minha segurança.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Um risco para a sociedade

Segundo o professor de ciência política e diretor do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, Paulo Sérgio Pinheiro, no período entre os anos de 1980 e 1990, as taxas de homicídios, nas grandes cidades, quase dobraram e a maioria das vítimas são crianças e adolescentes.

Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Extermínio de Crianças e Adolescentes, entre 1988 e 1990, indica que 4.611 vítimas de homicídio tinham até 17 anos e 52% dessas vítimas foram mortas por vigilantes ilegais e policiais fazendo "bicos" em serviços de segurança ilegais. Isso é resultado da proliferação de empresas de segurança clandestinas que aumenta o risco de ações violentas e colabora com o aumento do número de homicídios.

Um levantamento da Confederação Nacional de Vigilantes, aponta que existem cerca de 600 mil homens trabalhando clandestinamente em serviços de segurança privada.
Os números não são muito recentes, mas mostra que o Ministério da Justiça precisa controlar mais a ação dessas empresas, pois quem corre risco é o cidadão que já está cansado das manchetes sobre violência nos jornais.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Hóspede penitenciário

É um absurdo o preço que se gasta para manter o lado penitenciário no país.
O número de assaltos, seqüestros e assassinatos são elevados, e o delito é cometido sem nenhum tipo de resentimento ou restrição por parte dos delinqüentes.


Bandido no Brasil não tem medo de cometer crimes, principalmente os que têem formação universitária, pois é tão bem "atendido" na prisão, que muitos até pagariam para sair de baixo de pontes e ganharem um lugar para dormir e comer as custas do resto da população. Pois quem paga para manter os presidiários somos nós.

Sem contar que se você tem dinheiro ou se é conhecido pela mídia e pela população, nem se preocupe, pois os delitos são esquecidos como num passe de mágica, ou se não, você pode ter sua cela com tv a cabo e comida Italiana, americana ou o que o "hóspede" preferir.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Segurança Privada Gera Lucros

As empresas de segurança privada atuam para conseguir ganhos, atendendo os interesses de um determinado mercado. Os estabelecimentos que mais se utilizam de tais serviços são desde shoppings centers, fábricas, e escritórios, que vêm a necessidade de proteger seu patrimônio e seus clientes.

A segurança privada é utilizada principalmente em lugares onde o crime atinge ares de preocupação, como nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul, Rússia, que têm um índice de criminalidade aguçado.

A violência tem tomado proporções assustadoras, havendo assim uma maior necessidade da população em busca de seguranças privados, essa procura em demasia é devido aos altos índices de criminalidade existentes em nosso país.

As empresas geram um lucro cada vez maior, pois oferecem muitos serviços aos seus clientes como blindagem de veículos, residências, escoltas, treinamentos anti-seqüestro etc. O motivo de ampliação de serviços é devido à deficiência da segurança publica. E a procura da população por segurança particular.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O quanto custa

Os problemas que a violência traz não acabam no dia-a-dia do brasileiro. Manter um preso custou para os cofres da União aproximadamente R$ 18 mil em 2006, segundo estimativas do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Cada presidiário custa em média de R$ 1.000 a R$ 2.000 por mês o equivalente a quase quatro salários mínimos.

Já um estudante de instituições públicas custa metade desse valor. Segundo pesquisa feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), um estudante custa aproximadamente R$ 790 por mês e R$ 9.488,00 por ano.

Além de mau uso do dinheiro, é muito inocente pensar que um presidiário vai entrar num reformatório e sair "reformado" como o próprio termo diz. Se gasta muito mais com punição sem respostas do que com educação.

Acredito que todo mundo ouviu pelo menos uma vez na vida que educação funciona muito mais do que repressão, então do que adianta serem retirados 18 mil reais dos cofres para uma medida ineficaz?

Enquanto isso, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) em 2005 a União gastou R$ 635,4 milhões com a
vigilância terceirizada dos três poderes em Brasília e de órgãos federais de todo o país.

Prisão, educação ou políticos com segurança privada?

Fontes:
Contas Abertas

domingo, 2 de setembro de 2007

A segurança privada atual é uma conseqüência...

Antigamente, a forma de segurança privada eram as trancas manuais, poderiam ser muito simples ou até bem sofisticadas para com a época, porém, havia uma segurança como certa.

Mas, como bem dito, isso foi antigamente e hoje as coisas já não são mais assim. A segurança privada atual é uma consequência da modernização e da globalização.

É óbvio que metade da população, se não ela inteira, não está satisfeita com a segurança que temos e devemos ter hoje em dia. Como antigamente, a população não deveria estar satisfeita com os furtos e com suas frutas roubadas das árvores.

Cada ano, século, tempos que se passam, tudo que se segue, tende a modernização, pois o país tende a ter novas descobertas, como na ciência e como dentre tantas outras.

O que tende a crescer também, é a violência. E com ela é necessário a mudança das apenas trancas manuais em uma segurança devida para com a atualidade.

Mas, não é apenas os tempos novos que determinam a tamanha violência vivida hoje. O que será que soma para a crescente nova segurança privada?
Seria a falta de escolaridade? Ou o desemprego? Ou por estarmos em um país de terceiro mundo? Ou então uma soma dos três ainda somado com o desprezo dos governantes?
Falta uma forma de poder que não seja corrupto e delinqüente tanto quanto os bandidos os quais os portões das residências e os homens de preto com walk-tok se encarregam de afastar.

É fato que que cada cidadão deve se proteger, porém também é fato que é preciso prevenir em vez de remediar. Mas, como não iria apenas resolver a prevenção de futuras violências, primeiro é preciso reduzir a violência já existente no país, para depois automaticamente ir reduzindo novas.

A voilência não irá diminuir por se ter homens de preto em frente á cada residência. Apenas existe uma proteção privada. Pois o mundo da porta pra fora continuará o mesmo tendendo a cada vez mais á crescente violência.

Este é em um país ou até mesmo um mundo onde é cada um por sí.